Por Bia Martins

A questão sobre a restrição de uso comercial em licenças alternativas está inserida num debate mais amplo sobre a relação dessas licenças com a construção do bem comum. Não se trata simplesmente da defesa abstrata de uma posição política sem consequência, ou pior, que tenha consequências negativas para o livre acesso às obras. Talvez, mesmo, o contrário.

por Alexandre Hannud Abdo

Obs: Diferentemente do restante do site, este texto tem licença CC BY.

Para começar é preciso lembrar que o que coloco segue a linha do que está argumentado extensivamente em lugares canônicos [2,3,4] de projetos que adquiriram escala e conseguiram transformar uma realidade global (Wikimedia, Creative Commons, BOAI etc).
O que chamaria atenção no raciocínio de quem se sente atraído pela restrição NãoComercial é:

Até que ponto a permissão de uso comercial pode ampliar a circulação de uma obra ou facilitar que empresas e corporações lucrem sem oferecer a devida contrapartida? A opção pela licença deste site – Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 3.0 – gerou esta interessante discussão. O cientista e pesquisador Alexandre Hannud Abdo questionou a opção e, então, o convidei para o debate.

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Temos visto na atualidade o surgimento de espaços, para além da academia, nos quais há uma intensa experimentação e troca de conhecimento entre os participantes. 

Com acesso livre, Sci-Hub é um repositório de artigos científicos originalmente publicados por periódicos fechados. Atualmente conta com mais de 51 milhões de artigos, número que cresce a cada dia com a inclusão de novos documentos.

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