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Tudo o que você sempre quis saber sobre tecnologias brandas

O ColaBoraBora é uma comunidade emergente, sediada na Espanha, que se reúne em torno de iniciativas socialmente transformadoras a partir do cotidiano, do pequeno, do próximo e do afetivo. Conheça mais aqui. 

Recentemente, eles publicaram um texto abordando as chamadas tecnologias brandas. Seguem alguns trechos para inspirar a leitura:

"Algumas tecnologias nos permitem transformar materiais e fornecer recursos, produtos e infraestruturas. Outros nos permitem transformar relações entre pessoas e entre ambientes, através de dispositivos relacionais de natureza comportamental, comunicacional e organizacional. Precisamos conhecer melhor o segundo para se recombinar com o primeiro, e colocá-los em jogo a partir da ação no concreto.

[...]

Embora geralmente sejamos seduzidos pelo brilho da parte material-tangível-dura das tecnologias, é conveniente não esquecer o imaterial-intangível-macio, uma vez que estes são os que consertam os sistemas de organização e gestão, de controle e, portanto, de poder, com os quais os primeiros são produzidos, distribuídos e usados.

[...]

Mas como é tudo isso no concreto? O que são tecnologias suaves? São aquelas relacionados à cultura e aos sistemas de valores e crenças, ao desenvolvimento da aprendizagem, à transmissão de ideias ou à produção de conhecimento e subjetividade. Tudo o que tem a ver com os aspectos relacionais e comportamentais, com a organização social, as formas de governo, a aplicação das normas, as formas de exercer a autoridade, os dispositivos de controle ou os sistemas de punição e incentivo. Aqueles que nos ajudam a configurar modelos econômicos, sistemas de inovação, produção e distribuição, formas de gerenciamento de trabalho, administração ou logística, comunicação e marketing. As estratégias, as táticas, o planejamento ...

[...]

E uma série de perguntas:

Para mudar o sistema, você deve conhecê-lo?
Poderia ser projetado para nos sujeitar, nos condicionar, nos guiar, poderia também servir para nos libertar?
Onde podemos guiar o "soft"?
Como recombinar o duro e o macio além das relações binárias polarizadas, a partir de uma lógica feminista e uma perspectiva trans?"

O texto original, em espanhol, foi publicado no ZAC El Blog, outra fonte que vale a leitura. Confira em http://blogzac.es/lo-siempre-quisiste-saber-tecnologias-blandas/

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