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O Dilema das Redes

Já são tantas as resenhas do filme O Dilema das Redes, disponível no Netflix, que cabe a pergunta: será que ainda há algo de novo para abordar? Pois é, acredito que sim, indo além da denúncia e do diagnóstico, vale enfatizar o grande nó do problema, isto é, o modelo de negócio por trás das interfaces viciantes e persuasivas das redes sociais tão presentes em nossas vidas.

Driblando a democracia

O documentário Driblando a Democracia mostra em detalhes as estratégias de uso das redes sociais, em especial o Facebook, para espalhar fake news de forma direcionada pela Cambridge Analytica durante a campanha que levou Donald Trump à presidência dos EUA. Uma das figuras chave da operação foi Steve Bannon, que depois apareceu ao lado de Eduardo Bolsonaro, ainda antes da campanha eleitoral no Brasil. Até que ponto as estratégias usadas lá serviram de modelo para o que foi implementado aqui, talvez nunca saberemos.

O Direito de Consumir e o Desejo de Criar

Por Thiago Novaes

Não tenho conta no facebook. Não uso e recomendo que não se use o facebook. Entretanto, é inegável que a empresa adquiriu uma importância capital no debate público sobre privacidade, censura, liberdade de expressão e direitos humanos, tanto no Brasil quanto em outros países onde o facebook se tornou praticamente sinônimo de Internet, conforme seu projeto conhecido como internet.org. Diante de tal realidade, arrisco aqui alguma reflexão sobre certos argumentos que vêm sendo veiculados no sentido de regular o facebook, apontando que a empresa deve sim ser submetida às leis nacionais e de forma alguma violar direitos fundamentais, conforme veremos.

Marcos Dantas: precisamos de diretrizes estratégicas para regular as grandes plataformas, como Google e Facebook

Na segunda rodada de entrevistas sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil, o professor Marcos Dantas, da Escola de Comunicação da UFRJ, fala das perspectivas de atuação do órgão nos próximos anos. Eleito como representante da Comunidade Científica e Tecnológica para o triênio 2017/2020, o professor alerta para a necessidade de se traçar diretrizes estratégicas a fim de se regular a atuação das grandes plataformas internacionais que controlam a internet, como Google e Facebook, tendo em vista os interesses nacionais.

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