Acaba de ser lançado o livro "Cultura libre: crear, modificar, compartir", compilado por Esteban Magnani, pela Universidade Nacional de Rafaela,  situada na província de Santa Fé, Argentina. Os capítulos da publicação abordam diversos temas relacionados à cultura livre, como o licenciamento aberto de obras intelectuais; a sustentabilidade dos bens comuns culturais; o ensino com software livre; a rede como libertadora e também ferramenta de vigilância, entre outros.

Comunes. Economías de la colaboración é um livro coletivo produzido a partir dos debates gerados nos Encuentros Comunes, que ocorreram em maio de 2016 e junho de 2017 em Buenos Aires.

O livro Soberanía Tecnológica traz uma série de artigos que refletem sobre essa questão e apresentam algumas experiências e iniciativas desenvolvidas a partir dessas diretrizes, como sistemas autônomos de telefonia móvel, ferramentas de segurança, algoritmos soberanos e servidores éticos, entre outros.

Acaba de ser lançado no Brasil, pela editora da Universidade Federal da Bahia, o livro Mimi e Eunice em... Propriedade Intelectual, de Nina Paley, cartunista e ativista da cultura livre.

No livro Of Remixology, Ethics and Aesthetics after Remix, David J. Gunkel  vai além do debate sobre o remix como criatividade ou como apropriação indevida. Em vez disso, apresenta ao leitor a trajetória histórica do fenômeno em três sessões: Premix, Remix e Postmix

Sergio Amadeu, ativista e professor da Universidade Federal do ABC, acaba de lançar o livro Tudo sobre tod@s, Redes digitais, privacidade e venda de dados pessoais, no qual trata do problema cada vez mais crítico da violação do direito à privacidade no ambiente digital por um crescente mercado de dados.

O Baixa Cultura, em parceria com o Instituto Intersaber, acaba de lançar a Biblioteca do Comum, repositório digital e de livre acesso. A ideia de comum permeia o projeto, tanto nos temas que pretende abarcar –  cultura livre, participação digital, agricultura urbana, ciência cidadã, bens comuns, educação expandida, tecnologias sociais – como em sua forma de gestão.  A proposta é que seja mantida como uma horta urbana, quem cuida dela são os interessados em construir um conhecimento aberto e acessível a todos. Para isso, foi desenvolvida na plataforma de código aberto Omeka, de fácil manuseio por quem quiser se engajar na iniciativa.

Acaba de ser lançado o livro +KAOS: Ten Years of Hacking and Media Activism pelo Institute of Network Cultures, sediado em Amsterdam. O livro, no formato de um corte e cola de entrevistas, descreve o relacionamento peculiar entre hacktivismo e ativismo. A publicação é do coletivo Autistici/Inventati, fundado em 2001 na Itália com o objetivo de criar um servidor autônomo e prover serviços web gratuitos respeitando a privacidade e anonimato dos usuários. 

Trebor Scholz, 2017

O livro do artista e professor da The New School, em Nova York, Trebor Scholz acaba de ser lançado no Brasil pela editora Editora Elefante, Autonomia Literária & Fundação Rosa Luxemburgo. Scholz aponta a contradição do modelo de negócio de empresas como Uber e Airbnb, que se utiliza da noção de compartilhamento mas que na verdade extrai lucro de seus chamados “parceiros” sem oferecer quase nada em troca. Leitura obrigatória para se entender os atuais conflitos do capitalismo na era das redes.

Em 2010, ainda no meu antigo blog, fiz um post sobre livros de cibercultura pra baixar que até hoje é bastante acessado. Resolvi dar uma revisada e atualizada no conteúdo, pois certamente não faltarão interessados.Fazer a revisão foi bem interessante, pois no meu percurso de pesquisa fui buscando um olhar mais crítico à cibercultura na medida em que me deparei com determinados limites e problemas da bandeira da Cultura Livre.

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